Essa poesia poderia ser pintada de tinta aquarela
Que harmoniza e é tão bela
De ti, não conservo pudores
Só uma constelação de cores
Como o amarelo das flores para pintar-te.

Amarelar Alegria



Quem sabe o azul
Como dos olhos da moça do sul
Possa acalmar tua vida
Tocarei tua alma com beijos e píncel
Como se colorisse papel
Me dê motivos para não ir
Meu coração dirá se preciso partir.

Azular Calmaria




Transborda em ti vermelho 
E do teu signo preto
Faço alegria
Retiro agonia
Das tuas mãos antes tão vazias
E do teu olhar instigante
Não quero ser a mesma de antes.

Vermelhidão em teu coração




Quero te ver rodar
Nessa vida que é tão minha
Que te encaminha
A viver
Deixe desvendar
Com quem sabe amar
Pois todo brilho inconsequente
De alguém tão inocente
Pode ser surreal.



Permita-me fazer o que posso 
E que através de todo esse "trosso"
Tu consiga aprender
Sem motivos para crer
Algo sem saber
E pela experiência estimulante
Jogar-se como eterno amante.



Poesia cabisbaixa
Que me arranca sentimentos
E destrói orgulho inexistente
Poesia-me
Do caos que sou
Da bagunça que comigo conservo
Apenas observo
E a ti entrego toda minha atenção.


Ouviremos aquele ritmo conhecido
Tão pouco reconhecido
E de tamanha opções
Considerado número de corações
Curve-se do enredo
Retrate defeitos
Desenhe seus medos
E deixe brilhar seus talentos
Sei que de amor não lhe falta
Só precisa de uma pequena pauta
Para que toda interação
Concentre-se em seu coração.


Raíssa Siqueira



Deixe um comentário